O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fez um discurso de desabafo nesta sexta-feira (17), último dia de sessões da Casa, antes do recesso parlamentar. “Contra as injustiças, só o silêncio, a paciência e o tempo”, declarou Sarney, de sua cadeira da presidência no plenário da Casa. O presidente fez um balanço do semestre e apresentou um relatório de atividades realizadas no período. Os demais parlamentares que acompanham a sessão manifestaram solidariedade a Sarney. “Não enxergo todo esse descrédito por parte da população brasileira. Por mais que se tente atribuir à população. Por tanto, senador Sarney, desejo boa sorte e um bom recesso”, afirmou o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC).
“Sarney também falou da onda de denúncias contra ele e seus familiares: “esqueceram o Senado para invadir a minha vida privada e a da minha família.” Sobre o apoio dos partidos, lamentou ter perdido o apoio do DEM: “Infelizmente, questões políticas se confundiram com a nossa administração. Lamento ter perdido o apoio do DEM”. Sobre a bancada tucana, Sarney também “lamentou não ter tido o apoio do PSDB na eleição” e aproveitou o discurso para agradecer a “gratidão” dos partidos que o apóiam, “o PT, o PMDB, o PTB e o bloco do governo”. Em seu discurso e relatório de 14 páginas, o presidente do Senado enumerou 40 medidas adotadas por ele desde fevereiro. Sarney também falou do começo de sua terceira gestão na Casa. “Assumi a presidência do Senado com o duplo desafio de renovar sua estrutura administrativa e restaurar sua atividade política. Infelizmente avaliei mal. As circunstâncias tornaram a reforma administrativa numa pretensa crise de desmoralização do Senado e inviabilizaram a discussão dos grandes temas de nosso momento político”, discursou. Sarney disse que adotou medidas para “a modernização do funcionamento da Casa e o saneamento dos graves problemas de natureza ética e legal”, que foram constatadas, segundo ele, quando foram examinadas as condições prevalentes de funcionamento da Casa. “Em nenhum momento titubeei em tomar as mais sérias medidas cabíveis”, afirmou. O presidente do Senado também lembrou as votações em plenário. Segundo o relatório, foram aprovadas duas emendas à Constituição, 15 medidas provisórias, 21 projetos de resolução (que modificam regras de funcionamento do próprio Senado), 64 aprovações de autoridades e embaixadores, 37 projetos de decreto legislativo e 19 projetos de lei do Congresso. O texto de Sarney também lista a aprovação de 188 leis ordinárias. “Como vêem, foi um ano de intenso trabalho legislativo, que conseguimos realizar apesar do instituto da medida provisória e da crise política que se personalizou em minha pessoa”, destacou. Sarney afirmou que “sempre agiu dentro do interesse do Senado” e que não é “movido por sentimento menor”. O presidente acusou um jornal diário de ter iniciado “uma campanha pessoal” contra ele, “obrigando os outros jornais e emissoras de televisão a repercuti-la”, disse.
Sarney disse ter encontrado o Senado "em meio a crises". "Esta é a terceira vez que exerço a presidência do Senado. Nas três vezes encontrei o Senado em meio a crises. Reergui-o", afirmou. "Os desafios, a carga de trabalho, os insultos, as ameaças não me amedrontam", avisou Sarney para, em seguida, concluir: "Estamos construindo um novo Senado".
“Sarney também falou da onda de denúncias contra ele e seus familiares: “esqueceram o Senado para invadir a minha vida privada e a da minha família.” Sobre o apoio dos partidos, lamentou ter perdido o apoio do DEM: “Infelizmente, questões políticas se confundiram com a nossa administração. Lamento ter perdido o apoio do DEM”. Sobre a bancada tucana, Sarney também “lamentou não ter tido o apoio do PSDB na eleição” e aproveitou o discurso para agradecer a “gratidão” dos partidos que o apóiam, “o PT, o PMDB, o PTB e o bloco do governo”. Em seu discurso e relatório de 14 páginas, o presidente do Senado enumerou 40 medidas adotadas por ele desde fevereiro. Sarney também falou do começo de sua terceira gestão na Casa. “Assumi a presidência do Senado com o duplo desafio de renovar sua estrutura administrativa e restaurar sua atividade política. Infelizmente avaliei mal. As circunstâncias tornaram a reforma administrativa numa pretensa crise de desmoralização do Senado e inviabilizaram a discussão dos grandes temas de nosso momento político”, discursou. Sarney disse que adotou medidas para “a modernização do funcionamento da Casa e o saneamento dos graves problemas de natureza ética e legal”, que foram constatadas, segundo ele, quando foram examinadas as condições prevalentes de funcionamento da Casa. “Em nenhum momento titubeei em tomar as mais sérias medidas cabíveis”, afirmou. O presidente do Senado também lembrou as votações em plenário. Segundo o relatório, foram aprovadas duas emendas à Constituição, 15 medidas provisórias, 21 projetos de resolução (que modificam regras de funcionamento do próprio Senado), 64 aprovações de autoridades e embaixadores, 37 projetos de decreto legislativo e 19 projetos de lei do Congresso. O texto de Sarney também lista a aprovação de 188 leis ordinárias. “Como vêem, foi um ano de intenso trabalho legislativo, que conseguimos realizar apesar do instituto da medida provisória e da crise política que se personalizou em minha pessoa”, destacou. Sarney afirmou que “sempre agiu dentro do interesse do Senado” e que não é “movido por sentimento menor”. O presidente acusou um jornal diário de ter iniciado “uma campanha pessoal” contra ele, “obrigando os outros jornais e emissoras de televisão a repercuti-la”, disse.
Sarney disse ter encontrado o Senado "em meio a crises". "Esta é a terceira vez que exerço a presidência do Senado. Nas três vezes encontrei o Senado em meio a crises. Reergui-o", afirmou. "Os desafios, a carga de trabalho, os insultos, as ameaças não me amedrontam", avisou Sarney para, em seguida, concluir: "Estamos construindo um novo Senado".
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