O Ministério Público do Estado do Rio denunciou à Justiça o deputado estadual Geraldo Moreira da Silva (PTN-RJ) pelo crime de corrupção de uma testemunha envolvida na ação penal em que é acusado de homicídio de um médico, em 2008.
Segundo a promotoria, entre fevereiro e março passados, o parlamentar participou "objetivamente e subjetivamente" da abordagem da testemunha com a oferta de dinheiro e vantagens, para convencê-la a mudar o depoimento prestado no inquérito policial que servia de base para a ação penal. A abordagem, diz a promotoria, foi feita por dois assessores.
A denúncia do Ministério Público, feita com base em investigações de policiais civis, afirma que inicialmente foram oferecidos R$ 30 mil à testemunha e mais uma promessa de emprego no gabinete do deputado. Em seguida, a oferta subiu para R$ 150 mil. Na data marcada para fechamento do acordo, a testemunha não compareceu ao local e, dias depois, ainda de acordo com os promotores, ela procurou uma delegacia para prestar queixa.
Além de denunciar o parlamentar, a promotoria pediu a prisão preventiva dos dois assessores envolvidos na negociação.
De acordo com o Ministério Público, inquérito de 2008 apurou que o parlamentar era mandante do assassinato do médico Carlos Alberto Peres Miranda. Segundo a promotoria, Silva acreditava que Miranda estivesse influenciando sua ex-mulher na partilha de um imóvel.
Dois homens contratados para abordar o médico e fazer os disparos, assim como dois policiais militares acusados de envolvimento no crime, foram julgados e condenados, no ano passado. Os policiais militares recorrem da sentença. Um quinto homem está foragido. Por ser parlamentar, Silva aguarda julgamento no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio.
A reportagem da Folha tentou falar com o deputado, mas ele não foi localizado.
Segundo a promotoria, entre fevereiro e março passados, o parlamentar participou "objetivamente e subjetivamente" da abordagem da testemunha com a oferta de dinheiro e vantagens, para convencê-la a mudar o depoimento prestado no inquérito policial que servia de base para a ação penal. A abordagem, diz a promotoria, foi feita por dois assessores.
A denúncia do Ministério Público, feita com base em investigações de policiais civis, afirma que inicialmente foram oferecidos R$ 30 mil à testemunha e mais uma promessa de emprego no gabinete do deputado. Em seguida, a oferta subiu para R$ 150 mil. Na data marcada para fechamento do acordo, a testemunha não compareceu ao local e, dias depois, ainda de acordo com os promotores, ela procurou uma delegacia para prestar queixa.
Além de denunciar o parlamentar, a promotoria pediu a prisão preventiva dos dois assessores envolvidos na negociação.
De acordo com o Ministério Público, inquérito de 2008 apurou que o parlamentar era mandante do assassinato do médico Carlos Alberto Peres Miranda. Segundo a promotoria, Silva acreditava que Miranda estivesse influenciando sua ex-mulher na partilha de um imóvel.
Dois homens contratados para abordar o médico e fazer os disparos, assim como dois policiais militares acusados de envolvimento no crime, foram julgados e condenados, no ano passado. Os policiais militares recorrem da sentença. Um quinto homem está foragido. Por ser parlamentar, Silva aguarda julgamento no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio.
A reportagem da Folha tentou falar com o deputado, mas ele não foi localizado.
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