Depois de muita espera enfim uma explicação sobre o atraso de salário da época do ex-prefeito Isaías Fortes, aquele tempo em que os servidores municipais amargavam até 9 meses sem ver a cor do dinheiro.
O esclarecimento chama atenção pelo argumento e pelo autor, o secretário-geral do SINDCHAP, que sempre reclama quanto lhe imputam partidarismo em favor do grupo de Isaías, mas costuma alternar ataques a Magno Bacelar e Danúbia Carneiro com avaliações ufanistas do cabedal de Isaías e suas pré-candidatas.
As críticas à prefeita ou ao deputado, além de ser direito dele (ou de qualquer cidadão), é antes – tirante algum exagero verbal – um dever de líder sindical para com figuras públicas que muitas vezes merecem censura.
Embora conflitante com o reiterado apartidarismo, é igualmente legítimo expor preferências como essa: “o grupo de Isaías, tem como esperança recuperar o poderio através da sua pré candidata Dulcilene Pontes, empresária de grande sucesso, conhecida como BELEZINHA. Há 3 anos ela vem construindo uma base política conquistando uma popularidade sem igual com o apoio do líder maior. Em Chapadinha a moda está pegando até mesmo nos cumprimentos: “ como está? Tudo BELEZINHA !!! Todos acreditam que nossa cidade será um canteiro de obras, uma verdadeira BELEZURA, unindo o desejo e a vontade de Isaías, qual futuro secretário de obra, comandado pela inteligência administrativa, mais que provada de Dulcilene”, analisou Enedilson. Um primor de imparcialidade, não?
Mas o representante classista se supera quando trata do período mais triste da história dos servidores e especula porque o ex-prefeito deixou de pagar os barnabés municipais. Vamos lá, diz ele: “O grupo político, liderado por Isaías Fortes, há mais 10 anos foi penalizado pela falta de ordem administrativa que culminou em diversos processos de improbidade. No entanto esse líder nunca perdeu a sua simpatia para com o povo, por ser de uma natureza humilde e solidária com os mais carentes. Realizou inúmeras obras por todo o município e por querer ser bom demais atrapalhava aqueles que prestavam serviço público, atrasando salários e deixando para frente diversos processos de precatórios”, explicou o secretário da SINDCHAP.
Notem! Por querer ser bom demais seu Isaías atrasou salários... Se foi isso mesmo, pergunto: e se o ex-prefeito quisesse ser ruim demais, o que teria feito com os funcionários além do que já sabemos que fez? As pré-candidatas do grupo teriam o coração menos bondoso que o supremo líder? Caso vençam as eleições e a eleita do grupo continuar eivada dos mesmos bons sentimentos, qual será a reação do SINDCHAP?
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