Ao centro Magno Bacelar preside reunião da CPI dos 73 milhões |
O deputado Magno Bacelar acaba de passar por mais uma prova de fogo na presidência da “CPI dos 73 milhões”. A primeira ocorreu durante a implantação dos trabalhos, quando o líder da oposição Marcelo Tavares exigia que a CPI apurasse não apenas os convênios firmados entre o governo do Maranhão na gestão Jackson Lago e a prefeitura de São Luís, mas sim todos os ajustados entre os órgãos no período, proposta negada pela maioria dos membros da Comissão.
Na reunião de hoje Magno Bacelar abriu os trabalhos esclarecendo que a Comissão tinha o objeto específico de investigar o paradeiro dos recursos de três convênios celebrados entre a prefeitura de São Luís e o governo do Estado do Estado. Em seguida os parlamentares definiram o calendário de atividades da CPI que prevê outra reunião na próxima terça-feira (20) e a continuidade das investigações durante o recesso da Assembleia. Após o dia 20, a CPI retoma os trabalhos no dia 17 de janeiro.
Ainda na reunião onze requerimentos com pedidos de informações a autoridades envolvidas com os convênios foram aprovados e enviados à mesa diretora da Assembleia para encaminhamento.
Prova de Fogo
O deputado Magno Bacelar, que vinha conduzindo os trabalhos de forma regimental e restringindo-se a encaminhar votações e coordenar as falas dos colegas, acabou tendo que usar as prerrogativas de presidente para conter um bate-boca entre o relator Roberto Costa e o deputado oposicionista Marcelo Tavares.
O parlamentar afirmou que estava sendo democrático e tentando intervir o mínimo possível nos discursos, mas que não admitiria que a CPI descambasse para a desordem. O deutado pediu calma aos colegas e conseguiu o silêncio de ambos, assegurando a palavra a Marcelo Tavares que falava antes de ser interrompido por Roberto Costa. “Na presidência vou garantir o direito de o deputado falar o que bem entender, mas tenho dever de zelar pelas decisões e pelo bom trabalho desta comissão”, finalizou Magno Bacelar, que teve a postura elogiada pelo líder da oposição Marcelo Tavares
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