domingo, 30 de maio de 2010

Ex-prefeito Isaias Fortes e Ex-deputado Pontes de Aguir encontram-se na lista de Inelegíveis do TCE

TCE encaminha lista de “inelegíveis” à justiça eleitoral
O Tribunal de Contas do Estado encaminhou nesta quinta-feira (27) ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a relação dos gestores públicos que tiveram suas contas julgadas irregulares ou receberam parecer prévio pela desaprovação de suas contas nos últimos cinco anos. São 1.600 processos julgados entre contas de prefeitos e presidentes de câmaras municipais.
Além dos gestores com contas rejeitadas, o Tribunal encaminha ao TRE a relação dos gestores declarados inadimplentes nos últimos cinco anos.
Conhecida como “lista negra” pelas graves implicações que traz para as pretensões políticas dos incluídos e aliados, a lista encaminhadas neste ano pelo TCE maranhense traz um número de processos superior à lista encaminhada em 2008, que apresentava 1.350 processos O aumento se deve a uma maior celeridade alcançada pelo Tribunal na análise e julgamento das prestações de contas. Muitas das contas julgadas são relativas ao exercício de 2007, portanto apresentadas ao órgão há dois anos.
Outra diferença diz respeito à aprovação da lista pelo Pleno do TCE, providência adotada a partir deste ano. “A apreciação e aprovação da lista pelo colegiado com o devido parecer do Ministério Público de Contas dá a ela a força de uma decisão do Tribunal”, avalia o presidente em exercício do TCE, conselheiro Edmar Cutrim.
Além do presidente do TRE, a relação de gestores foi encaminhada ao Corregedor-Geral Eleitoral do Maranhão, à Procuradoria Regional Eleitoral do Maranhão, ao Presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão e à Procuradoria Geral de Justiça do Estado.
A lista traz algumas curiosidades: no município de Timon, de 94 a 2003, todas as contas foram rejeitadas em um total de 14 processos; em Tutóia, todas as contas foram rejeitadas de 97 a 2006. A Câmara Municipal de Cidelândia teve todas as suas contas reprovadas entre os anos de 2001 e 2007; Centro do Guilherme, todas as contas entre 2002 e 2007; Matões do Norte, todas as contas entre 2002 e 2007; Trezidela do Vale, todas as contas entre 2000 e 2006; Vitória do Mearim, todas as contas de 2001 e 2006; Santa Filomena do Maranhão, todas as contas de 1999 a 2007.
Nos municípios de Nina Rodrigues e São Domingos do Doca Bezerra, os atuais gestores são integrantes da lista do TCE e no município de São Domingos do Azeitão, o mesmo gestor teve um total de oito contas reprovadas pelo TCE.
Vale lembrar que este é o terceiro pleito em que vigora o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que alterou a Súmula nº 01, em relação aos pretensos candidatos com contas reprovadas nos últimos cinco anos. Antes das eleições de 2006, bastava que o candidato ajuizasse uma ação para suspender a inelegibilidade. A partir desse pleito, a justiça eleitoral passou a exigir a obtenção de liminar ou tutela antecipada para suspender os efeitos da rejeição de contas.
CHAPADINHA

Prefeitura Municipal de Chapadinha
Processo Natureza Gestor Dt. Transito Exercício Deliberação
4757/2001 Prestação de Contas Isaias Fortes Menezes 26/12/2007 2000 pela desaprovação

Câmara Municipal de Chapadinha
Processo Natureza Gestor Dt. Transito Exercício Deliberação
3421/2006 Prestação de Gestão Antonio Pontes de Aguiar 13/01/2009 2005 irregular

sábado, 29 de maio de 2010

Partidos estão liberados para qualquer tipo de coligação

BRASÍLIA - Os partidos estão liberados para fazer coligações a nível federal e estadual com qualquer outra legenda – independentemente de programas partidários ou tendências ideológicas - nas eleições de outubro deste ano. Isso porque o Congresso Nacional aprovou e promulgou, em 2006, emenda constitucional acabando com a regra da verticalização das coligações partidárias.
A norma estabelecia que se um partido se coligasse com outro para a disputa à Presidência da República, ele só poderia repetir nos Estados a mesma aliança nacional ou se aliar a legendas que não participassem de nenhuma aliança nacional e não tivessem candidato a presidente. A regra, segundo o então presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) engessava os partidos políticos.
Embora a emenda constitucional que acabou com a verticalização tenha sido promulgada em 8 de março de 2006, no dia 22 do mesmo mês o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por 9 votos a 2, a regra da verticalização para as eleições daquele ano. Com isso, mesmo sob protestos de vários partidos, prevaleceu a regra na eleição de 2006. A verticalização foi instituída pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2002 e proibia os siglas de fazer nos estados coligações diferentes da aliança nacional.
Sem verticalização, os partidos estão liberados para se coligar a nível nacional, por exemplo, com o PT e a nível estadual com o PSDB, ou vice-versa. Com isso, um determinado partido pode apoiar a candidatura nacional do PT e a nível estadual se aliar a um candidato tucano ou do DEM, por exemplo. Ou, ainda, o PMDB, que a nível nacional deverá se coligar com o PT, poderá se aliar a nível estadual com qualquer outro partido, mesmo que esse esteja apoiando candidatura do PSDB à Presidência da República.
Mesmo com o fim da verticalização das coligações, os partidos políticos tentam impor a regra nas eleições deste ano. Eles trabalham para que os partidos que se coligarem a nível nacional reproduzam nos Estados as mesmas alianças para que seus candidatos tenham palanques em todos os Estados. “Apesar de ter acabado a verticalização, o PT e o PSDB estão fazendo muito esforço para reproduzi nos estados a mesma aliança nacional”, afirmou o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília (UnB).
Na avaliação de Fleischer, o fim da verticalização é bom para a democracia brasileira, uma vez que cada partido tem suas peculiaridades em cada estado. “Cada Estado é diferente. Tem Estado em que o PT e o PMDB têm inimigos comuns e se juntam para derrotá-lo, assim como há Estado em que os dois partidos não se juntam. A questão varia de Estado para Estado.”
Na opinião do professor, é muito difícil o partido político a nível nacional impor uma decisão de coligação a nível estadual. Segundo ele, mesmo com o esforço que os partidos vêm fazendo para repetir nos estados as mesmas alianças feitas no plano federal, muitos não têm conseguido, e nem vão conseguir, repetir essas coligações.
“O fim da verticalização é benéfico para a democracia, porque ela não é unitária no país inteiro. O Brasil é uma federação com 27 unidades, cada uma com suas peculiaridades”, afirmou Fleischer.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Roseana entre o que "São" e os que "Estão"



Antes dos comentários abaixo é necessário ler a correta matéria de William Fernandes (blog da TV Mirante) sobre a visita de Roseana Sarney a Chapadinha.
Previsão do BlogComo o blog previu antes, a visita da governadora Roseana, do ponto de vista político, foi marcada pela tentativa de agradar a todos os grupos políticos dispostos a apoiá-la. Mas, nesse sentido, a visita da governadora se mostrou infrutífera. Roseana não disse o que Isaías queria ouvir (promessas de obras, convênios e liberação de verbas de projetos que ele deixou na administração de Jackson Lago) e Magno reclamou porque a governadora participou de eventos onde os antigos balaios usaram a presença de Roseana para desancar ataques contra ele e contra a prefeita Danúbia.
Na casa de IsaíasIsaías que costumava mobilizar grande número de seguidores em sua residência optou por uma conversa mais reservada com Roseana. A conversa serviria para Isaías selar definitivamente apoio à governadora, o que parece ainda não ter ocorrido. Os blogs da família noticiam que a governadora foi recebida, mas nada falam sobre a posição de Isaías quanto à reeleição de Roseana.
O Comício de VagnerVagner Pessoa que disputa com a sobrinha Izamara, os votos do grupo, fez um evento até maior que o do cunhado Isaías. Em frente à sua casa Vagner movimentou aliados e fez um discurso duríssimo contra Magno e Danúbia, na presença de Roseana. Em seu pronunciamento a governadora preferiu não entrar na polêmica e só falou de seu governo.
Calor no “Torres do Sol”O grupo de Magno reuniu mais de 500 pessoas em um jantar no Parque Aquático Torres do Sol. Retida pelos adversários de Magno, a governadora acabou chegando atrasada ao jantar. Quando chegou ouviu a prefeita Danúbia fazer defesa de seu governo e algumas reivindicações em nome da comunidade. Já o discurso de Magno foi mais acalorado.
“Amigos do Poder”Magno iniciou suas palavras com o velho estilo de não deixar “almoço pra janta”, reafirmou que a autoridade da prefeita Danúbia tinha que ser respeitada: “autoridade aqui é a prefeita Danúbia”, disse. Magno seguiu defendendo a administração de Danúbia e atacando os adversários a quem tratou como interesseiros: “até outro dia eles estavam do outro lado. São amigos do poder”, criticou, fazendo referência ao tempo em que Isaías estava com o governo Jackson e Zé Reinaldo; e lembrando que ele (Magno) manteve-se leal a Roseana e que Chapadinha até foi discriminada por isso.
O tempo dos “Balaios”A certa altura do discurso de Magno, um assessor da governadora chegou a pedi-lo que encerrasse as palavras e acabou dando a senha para mais um desabafo: “se ela (Roseana) perdeu tempo com meia dúzia de “balaios”, deve ter paciência em ouvir um amigo sincero que fala para um povo que sempre esteve com ela”, retrucou Magno sob aplausos de correligionários. Já o pronunciamento da governadora foi na mesma linha adotada nos eventos anteriores, tratou de assuntos de governo e passou longe das controvérsias paroquiais.
Na Casa de DanúbiaDo Torres do Sol Roseana Sarney foi dormir na residência da prefeita Danúbia e, pela manhã, conversou com lideranças municipais e regionais ligadas a Magno, deixando claro que apesar do mal-estar da noite anterior a amizade entre Magno, Danúbia e Roseana continua intacta. Afinal, ninguém passa a noite e toma café com inimigos.
Vila IzamaraNa inauguração da Avenida do Bairro, Roseana observou cerca de 5 mil pessoas que comemoravam a conclusão da obra, mas, junto com outros pré-candidatos, não participou da festa porque a prefeitura sorteava prêmios o que poderia ensejar ações contra ela na justiça eleitoral.
Câmara VaziaSegundo sua assessoria a governadora deixou de participar da Sessão Solene na Câmara porque precisou antecipar seu retorno à Capital devido à chegada de autoridades federais que a aguardavam em São Luis. Alguns vereadores não aceitaram a versão e levaram como desfeita a ausência da governadora na sede do parlamento municipal.
Vox PopuliOs acontecimentos da vinda da governadora foram muito didáticos ao exporem o comportamento dos políticos locais com relação aos detentores do poder estadual. A divisão entre os que são Roseana (Magno e Danúbia) e os que estão Roseana (Isaías e Cia) e a escolha da governadora em obter sua reeleição tentando agradar a gregos, baianos, “pebalaios” e “cambirimbas”, serão julgadas pelo povo em breve.
Postado por Alexandre Pinheiro

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Prefeito de Igarapé Grande é preso por porte ilegal de arma - cuidado autoridades de chapadinha com arma de fogo

Geames Ribeiro (PDT) foi preso em flagrante com um revólver na cintura próximo a Pedreiras.

SÃO LUÍS - O prefeito de Igarapé Grande, Geames Ribeiro (PDT), foi preso em flagrante no fim da tarde desta quarta-feira (19), acusado de porte ilegal de arma. A prisão foi feita pelo delegado regional de Pedreiras, Francisco Assis, há duas semanas no cargo. O delegado voltava de uma missão em Lago da Pedra, quando encontrou o prefeito em uma moto com um revólver na cintura, na cidade em que deveria ser o exemplo.
Por ter foro especial, o pedetista está preso no alojamento da Delegacia Regional de Pedreiras. Ele deve ser transferido para São Luís nesta quinta-feira (20), pela manhã. Isso se nenhum desembargador lhe conceder de madrugada um habeas corpus. O crime de porte ilegal de armas é inafiançável.

terça-feira, 18 de maio de 2010

ROSEANA SARNEY VAI SER RECEBIDA QUINTA-FEIRA PELA PREFEITA DANÚBIA CARNEIRO E DRº MAGNO BACELAR EM CHAPADINHA


A governadora Roseana Sarney chega nesta quinta-feira (20) a Chapadinha. Roseana será homenageada pela prefeita Danúbia e por Magno Bacelar com um jantar oferecido no Parque Aquático Torres do Sol.
Roseana pernoita em Chapadinha e na sexta-feira (21) participa da inauguração da primeira etapa da Avenida Ataliba Vieira.

domingo, 16 de maio de 2010

A ONDA DE ESTACIONAMENTOS PROIBIDOS EM CHAPADINHA-MA


William Fernandes - sexta, 14 de maio de 2010

Ao longo deste ano, postei neste blog algumas fotos de veículos estacionados em locais proibidos (veja aqui e aqui), como forma de alertar a todos sobre a necessidade de se respeitar as Leis de Trânsito e os direitos dos pedestres de transitarem pelas calçadas livremente.
Como nossa intenção não era a de expor e nem de “entregar” ninguém, fizemos questão de não identificar os proprietários dos veículos, pois como sabemos, cidadão nenhum, seja ele autoridade ou não, tem o direito de infringir leis.
Da mesma forma que fizemos matérias sobre o trânsito, fizemos sobre a falta de consciência com a limpeza da cidade. Postamos algumas matérias com fotos de lixo e entulhos jogados em vários pontos da cidade, de maneira indiscriminada.
De uns dias para cá, espalhou-se pela cidade a onda de “clicks” de alguns fotógrafos tupin-i-kis, que buscam os melhores ângulos para registrarem mágicos momentos de transgressões às leis por autoridades locais. Mostraram nos blogs fotos de carros que seriam de propriedade da prefeita Danúbia, do secretário de obras do município, José Almeida e do dono do Sistema Mirante de Chapadinha, Léo Castro.
Confesso que não entendia o porquê de tamanha corrida por flagrantes tão corriqueiros do nosso dia-a-dia. Foi aí que, em conversa com um amigo, fiquei sabendo que, recentemente, o telejornal JCTV, da TV Mirante de Chapadinha, havia exibido uma “nota coberta” de um flagrante de desrespeito às Leis de Trânsito, cometido pelo ex-prefeito de Chapadinha Isaías Fortes.
Então, para você que não teve a oportunidade de ver a nota que foi ao ar no JCTV, reproduzo aqui o texto escrito pelo jornalista Luis Carlos Junior, da TV Mirante, com uma sequência de fotos capturadas desde as imagens feitas pelo cinegrafista Alexandre Cunha.
Flagrante do Dia
Por Luis Carlos Junior
Mesmo com placas de sinalização espalhadas pela cidade, muitos motoristas ainda desrespeitam as Leis de Trânsito em Chapadinha. A calçada da Praça Coronel Luis Vieira serviu de estacionamento.
O flagrante de desrespeito às Leis do Trânsito foi registrado hoje pela manhã, pelo nosso repórter cinematográfico Alexandre Cunha. Este carro foi estacionado pelo ex-prefeito de Chapadinha, Isaías Fortes, em cima da calçada da Praça Coronel Luis Vieira, em frente à Câmara Municipal, sem ser incomodado pela Guarda Municipal, que se encontrava do outro lado da praça (a imagem mostra os guardas andando em grupo).
Meia hora depois, uma patrulha da guarda chegou e nada foi feito para que o carro saísse do local proibido. Em seguida, o motorista (Isaías, que ainda cumprimentou um dos guardas) entrou no carro e saiu como se nada tivesse acontecido.
Estacionar em desacordo com posições estabelecidas no Código de Trânsito Brasileiro é infração média, com multa de 80 Ufirs, perda de 4 pontos e remoção do veículo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

VEREADOR MARCELO SOFRE NOVE CONDENAÇÕES




O vereador Marcelo Menezes (PSDB) foi condenado em nove processos que tramitavam contra ele por crimes como calúnia e injúria. Entre as principais vítimas estão adversários políticos como a prefeita Danúbia Carneiro e o ex-prefeito Magno Bacelar, além de outros membros do atual governo municipal como o advogado Luciano Carvalho Pereira.

Marcelo, que é filho do ex-prefeito Isaías Fortes, tem sido a principal voz da oposição local desde que assumiu a Câmara Municipal em 2005 e tem marcado seu mandato por discursos violentos, com uso de termos impublicáveis e ameaças contra adversários.
No caso do processo Nº. 41540/2008, que foi movido pelo advogado Luciano Carvalho, Marcelo teria dito, em um comício ocorrido em 07 de setembro de 2008, no Bairro Terras Duras, que Luciano enriquecera por conta de desvios de recursos públicos e ainda teria ameaçado cortar a garganta do advogado.

Ao noticiar o episódio e propor a ação penal, o advogado anexou um cd com a gravação de áudio do pronunciamento que serviu de prova. Na instrução do processo enquanto a defesa sustentava que o vereador não teve a intenção de ofender a honra subjetiva da vítima, o mesmo Marcelo reafirmou que Luciano teria cometido o crime de enriquecimento ilícito.
Como o parlamentar reafirmou em juízo o teor das acusações sem apresentar provas, a juíza Andrea Lago considerou o testemunho como confissão do crime e condenou o réu Marcelo Menezes a detenção de 8 meses e 13 dias e multas, que foram suspensos por dois anos mediante comprimento no mesmo período da proibição de freqüentar bares e estabelecimento congêneres, não se afastar da comarca por mais de 10 dias sem prévia autorização da Justiça e comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades.

Nos demais processos as vítimas foram Danúbia e Magno e o crime praticado por Marcelo Menezes foi o de injúria (veja, abaixo, relação dos processos e o quadro com diferença entre os crimes contra a honra de acordo com definição do Código Penal Brasileiro).

Os processos julgados até agora são da época da campanha política de 2008, estão sendo apreciados pela Justiça Eleitoral e ainda cabem recurso. Existem outros processos em curso que podem agravar a situação de Marcelo Menezes, pois perdendo os benefícios da primariedade pode ser preso e com isso ficar sujeito a perda do mandato.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Candidato eleito em pleito majoritário e que teve contas de campanha desaprovadas após eleição pode ser diplomado


O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou entendimento, na sessão administrativa desta terça-feira (11), que um candidato eleito em pleito majoritário, que teve suas contas de campanha desaprovadas após a eleição, poderá ser diplomado. Essa foi a resposta dada pelos ministros à primeira parte da consulta feita pelo deputado federal Gustavo Fruet (PSDB-PR) ao Tribunal. A Corte não conheceu da segunda parte da consulta do deputado que indagava se o candidato eleito em pleito majoritário tem direito a exercer o mandato, depois ter suas contas de campanha rejeitadas após a eleição. Os ministros entenderam que essa parte da pergunta somente poderia ser respondida com o exame "caso a caso” das situações de fato. O voto do relator da consulta, ministro Aldir Passarinho Junior, respondendo apenas à parte inicial da indagação do parlamentar, foi acompanhado por unanimidade pelos ministros.“Não consta na legislação eleitoral nenhum dispositivo estabelecendo que a desaprovação de contas de campanha impeça diretamente a diplomação de candidato eleito em eleição majoritária nem mesmo à presunção legal que tal denegação constituir-se-ia demonstração peremptória de ilícito eleitoral”, afirmou o ministro Aldir Passarinho Junior.A íntegra da pergunta da consulta formulada pelo deputado federal foi a seguinte:"O candidato eleito em eleição majoritária, que teve suas contas de campanha desaprovadas após o pleito, tem direito à diplomação e a exercer o mandato?"Base legalDe acordo com o artigo 23, inciso XII, do Código Eleitoral, cabe ao TSE responder às consultas sobre matéria eleitoral, feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político. A consulta não tem caráter vinculante, mas pode servir de suporte para as razões do julgador.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Deputados aprovam projeto "ficha limpa" sem alterações no texto-base

Deputados rejeitaram na noite desta terça-feira (11) os últimos destaques do projeto “ficha limpa”, que foi mantido da mesma forma que foi aprovado na semana passada. O projeto impede o registro de candidaturas de políticos com condenação por crimes graves. Agora, a proposta segue para ser votada no Senado e, se não houver alteração, irá para sanção presidencial. O objetivo maior dos apoiadores do projeto é que as mudanças possam ser adotadas ainda nas eleições deste ano.
Presidentes do PT e do PSDB anunciam uso de Ficha Limpa
Os favoráveis argumentam que, caso o projeto seja sancionado pelo presidente antes das convenções partidárias que definem os candidatos, as novas regras poderão ser aplicadas. Para os contrários, a proposta teria de ter sido aprovada no ano passado para ter validado em 2010. Ainda não há consenso entre magistrados do Tribunal Superior Eleitoral se, mesmo aprovado até junho, o projeto valerá para as eleições deste ano.“Isso é uma vitória para cada um dos brasileiros e eu fico muito feliz de ter servido de instrumento para pode aprová-lo nesta Casa”, comemorou o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), após a rejeição de todos os destaques.
O texto que irá para a análise do Senado é o mesmo que foi aprovado na semana passada, de autoria do relator, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP). O parlamentar petista flexibilizou a proposta de iniciativa popular ao permitir que o político condenado possa recorrer para tentar suspender a inelegibilidade e participar das eleições. O efeito suspensivo precisa ser aprovado por um colegiado de juízes. Na sessão desta terça-feira, dois dos nove destaques foram retirados da votação. Outros seis também tiveram parecer contrário, após consenso entre os deputados. O único que gerou polêmica foi derrotado por 350 votos contra, 2 a favor e 2 abstenções. Ele previa a exclusão do texto-base de crimes “contra o meio ambiente e a saúde pública”. A decisão tinha o apoio da bancada ruralista.

O presidente da Câmara Legislativa, Michel Temer (PMDB-SP), comemorou o fato da votação ter sido rápida (menos de 2h), como resultado do acordo feito, mais cedo, entre os parlamentares. "A casa do povo respondeu positivamente à iniciativa popular”, disse. O “ficha limpa” é uma proposta de iniciativa popular, apresentado à Câmara dos Deputados em setembro do ano passado, com mais de 1,6 milhão de assinaturas. A ação popular contou com apoio de várias entidades da sociedade civis, mobilizados pelo MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral).

Dois Comentários e Nenhuma Discordância


Sobre a repercussão do texto anterior, pinço dois comentários: o primeiro do filósofo e professor Jânio Ayres e o segundo do blogueiro Antenor Ferreira. Leiam, depois volto comentando.
Professor Jânio:“Não concordo justamente porque toda e qualquer mensagem tem um fundo ideológico, um objetivo a ser alcançado e, de certa forma, o objetivo é de quem escreve, e não de quem lê.Agora, muitas vezes, há o falseamento e a fantasia sobre a mensagem para que ela se torne aprazível a quem lerá. Contudo, não devemos nos abster da noção de que a mesma é intensional e visa convencer o leitor daquilo que o emissor transmite.Não existe neutralidade na mensagem. Isso é uma ilusão.”Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.
Antenor Ferreira“Um deles usando textos pragmáticos e um tanto retrógrados, tenta de todas as formas ludibriar a mente de nosso público, tanto que se perde nas próprias palavras, afinal de contas, se eu não puder confiar na veracidade sequer do que escrevo, quem pode confiar em minhas palavras? Aí fica a interrogação ao nobre jornalista do por que do título de tal postagem ONDE ESTÁ A VERDADE? , se nem ele sabe o que diz.”Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.
ComentoNa opinião do professor Jânio, que frisa inicialmente concordância, não vejo discórdia porque eu mesmo afastei qualquer pretensão de neutralidade, mas comungo da necessidade de se alertar aos leitores que não existem escritores desinteressados em termos ideológicos. A honestidade intelectual consiste em influenciar com bons argumentos, abrir debates importantes e permitir que a consciência dos leitores estabeleça cada verdade pessoal.
No segundo comentário, acho que não há desacordo por pura impossibilidade de diálogo, uma vez que o autor não conseguiu entender meu texto antes divergir. Quem sabe na próxima!

Postado por Alexandre Pinheiro

Juiz cassa prefeita e vice de Fortuna-MA



A prefeita e o vice-prefeito de Fortuna, Francisca Alves dos Reis (PDT) e Farid Costa Baquil (DEM), foram cassados nesta segunda-feira pelo juiz eleitoral de São Domingos do Maranhão, Clênio Lima Correa. Ele são acusados de abuso de poder político e econômico nas Eleições 2008.
Como a pedetista foi eleita com mais de 50% dos votos válidos, o juiz determinou que a presidente da Câmara de Vereadores, Ricarda Alves Reis (PDT), filha da prefeita cassada, assuma o comando do município até que o TRE marque a data da nova eleição.
Francisca Alves (foto/TSE) venceu o ex-prefeito Raimundo Coelho (PHS) por apenas 149 votos de diferença. Ela teve 4.285 votos (50,88%) contra 4.136 votos (49,12%) do adversário.
Segundo o processo o então prefeito da cidade, Antonio Araújo Gomes (PSB), fez pagamentos de várias despesas da campanha da pedetista, a quem apoiava, com cheques pré-datados da prefeitura emitidos em setembro de 2008. Os cheques totalizaram mais de R$ 1 milhão. Além disso, ele teria contratado e demitido servidores de forma política no período da eleição, o que é proibido pela legislação eleitoral.
Antonio Gomes foi eleito em 2004 com apoio do então prefeito Raimundo Coelho, de quem era chefe de gabinete. Nas eleições passadas, ele chegou a apoiar o ex-padrinho político. Indicou o próprio sobrinho, José Alberto (PSB), para compor a vaga de vice do ex-prefeito.
No entanto, após as convenções, foi levado pelos deputados Carlos Brandão (PSDB) e Graça Paz (PDT) para uma conversa com o então governador Jackson Lago (PDT), sendo cooptado para a “Balaiada”. No dia seguinte já estava no palanque de Francisca Alves, sua principal adversária nas Eleições 2004, em Fortuna.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Prefeitura de Anapurus gasta mais de R$ 600 mil em combustíveis para 10 dias


Por: Luís Cardoso - Blog do Cardoso


A Prefeita de Anapurus, Cleomaltina Telles, esposa do ex-deputado Júlio Monteles, torrou R$ 634.767,94 só em combutíveis no posto A.D.J do Nascimento Silva.
O que mais surpreende é que o prazo para o fornecimento do combustível é de apenas 10 dias, o que signifca dizer que a prefeitura gastaria mais de R$ 60 mil por dia. E por mês mais de R$1,8 milhão mês.
Em um ano, a prefeita gastará quase R$ 21 milhões em combustível. Uma farra e tanto. E ainda sobra para comprar dezenas de vidros de óleo de Peroba.