Chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva, anuncia concurso público para 2012

 

 

SÃO LUÍS - O secretário Chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva, disse, em entrevista, na manhã desta segunda-feira (24), ao jornalista Roberto Fernandes, no programa Ponto Final, na rádio Mirante AM, que o Estado promoverá concurso público, priorizando a área de segurança pública.

De acordo com o secretário, a governadora determinou ao secretário de Estado de Planejamento, Fábio Gondim, para que faça um estudo das necessidades de admissão de servidores públicos por meio de concurso público, contemplando também outras áreas. Ele garantiu que, até o fim do ano, serão divulgadas as ofertas de novas vagas no Estado.

- O concurso público é o processo mais legal e democrático para admissão do funcionário. Portanto, os concursos serão realizados. Uns poderão ocorrer, ainda, esse ano. Os outros, somente em 2012. As admissões serão feitas partir do próximo ano. Nesse estudo desenvolvido pela Secretaria de Planejamento, a área de segurança será priorizada tanto no âmbito das Polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros - informou.

Luís Fernando destacou o Seminário Regional de Lideranças, realizado com a participação dos 217 municípios maranhenses. O secretário disse que o Governo abriu espaço para ouvir os prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, lideranças comunitárias, cidadãos e cidadãs comuns com a convicção que as pessoas ouvidas sabem o que é melhor para a sua cidade.

Ele declarou que a meta do Seminário é colher subsídios para a composição do Plano Plurianual (PPA), 2012/2015.

- Pela primeira vez na história do Maranhão, o PPA vai contemplar um lastro de propostas técnicas do governo e o material riquíssimo do material coletado do cidadão maranhense durante os seminários realizados em todas as regiões maranhenses, na perspectiva de quem ainda sente as dificuldades nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, segurança pública, dentro de uma visão municipal. Portanto, será o PPA mais próximos dos verdadeiros anseios da população", garantiu.

O secretário chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, destacou outros componentes que contribuiram para o sucesso dos seminários.

- O governo estimula a participação da sociedade, mobiliza lideranças, orienta os participantes e proporciona as condições necessárias para ouvi-los. Dessa forma, todos se sentem motivadas a dar sua parcela de contribuição, afinal, o objetivo essencial é compartilhar idéias e somar forças para melhorar a qualidade de vida dos maranhenses. O êxito do seminário deve-se a consistência do mesmo e ao compromisso do governo em dialogar com a população – explicou.

Ações - Questionado sobre as queixas por parte de alguns segmentos da sociedade que o governo não estava caminhando, Luís Fernando definiu um governo de quatro anos como de muitas fases e momentos. No que diz respeito ao Governo o qual é integrante da equipe, o secretário Chefe da Casa Civil falou dos momentos de turbulências na administração estadual, citando o retorno da governadora Roseana em abril de 2009 e as eleições de 2010.

 É natural que a partir de janeiro deste ano, quando começamos realmente o governo, tivesse a impressão que o Estado. Na verdade, o governo estava voltado para si mesmo, ou seja, corrigindo rumos, adaptando ações e revendo orçamento. Naquele momento em que diziam que o Governo estava parado cheguei a identificar, em viagens pelo interior do Estado, diversas obras em andamento do governo. Recentemente, fomos a Guimarães e em uma manhã inauguramos cinco obras só no município. Portanto, essa ideia que o governo não está trabalhando é equivocada. Não tem uma semana em que não se inaugura obras nesse Estado - ressaltou.

Entre algumas das ações de governo, o secretário destacou programa Maranhão Profissional, como inovador pela capacidade de qualificar e empregar. Também se referiu as Unidades de Pronto Atendimento (UPA´s), entregues à população de São Luís e São José de Ribamar.

- Isso é uma verdadeira transformação da urgência e emergência na ilha de São Luís, reduzindo drasticamente a demanda para os tradicionais Socorrões - elogiou.