Não é novidade que Antenor Ferreira vem adotando uma linha de combate à gestão de Danúbia e ao grupo político do deputado Magno, por isso a foto acima, publicada originalmente no blog do Willian Fernandes e que mostra o grupo em solenidade ocorrida na Creche Luis Rocha Júnior, no sábado passado, gerou uma série de comentários e insinuações contra o editor do Blog Interligado.
Num local onde as relações políticas fossem reguladas pela civilidade e boa convivência entre divergentes, certamente o impacto de tal imagem seria o mesma da que coloquei abaixo: um afável abraço entre o blogueiro Cesar Bello e Roseana Sarney sem maiores repercussões. Bello é corrosivo crítico da governadora, que nem por isso esta lhe negou cordialidade, tampouco depois aquele arrefeceu a peleja.
O nome disso que estamos assistindo aqui é patrulhamento. É um exercício marcado pela impossibilidade de entrar na alma alheia e vulgarmente julgar. Para quem não sabe ou não tenha moral para dizer algo, é sempre apavorante a simples imaginação da perda quem o faça e as reações dos fanáticos pela política pequena são em regra mesquinhas e injustas.
Por expressarmos nossa opinião e por vezes nos afinamos por um tempo com este ou aquele grupo de pensamento, nós comunicadores, somos sempre usados pelos políticos, para depois, quando repensamos algum ponto de vista virarmos vítimas destes. Logo eles que vivem mudando de lado! Quem não se lembra daqueles que xingavam Roseana quando o vento das janelas do Palácio dos Leões soprava na face dos balaios. Agora onde estão?
Médico deve salvar a vida do inimigo, é aceitável um advogado defender bandido (incluindo os de colarinho branco), hediondo mesmo é jornalista posar com “oponente”... Nós da imprensa estamos colhendo isso quando, no prazer dos adeptos da fofoca suprapartidária, aceitamos infamar colegas. Eis a lição para os operadores da comunicação.
Parece que o certo é mesmo a banana comer o macaco. Eternos aliados de qualquer governo estadual cobram dos “seus” o sacrifício oposicionista que nunca fizeram e, apeados do poder local, eles querem por querem retirar do contexto gesto de tolerância e urbanidade para trucidar desta vez moralmente, já que os argumentos do pugilismo contra opositores quando estavam no poder eles não podem usar.
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