terça-feira, 19 de abril de 2011

Deputados dizem que governo resolverá o problema da saúde pública

Após o discurso contra o sistema da rede pública de saúde da capital, feito pelo deputado Neto Evangelista (PSDB), onde relatou sua tentativa sem sucesso em conseguir atendimento para um jovem do município de Viana, vítima de um tumor na cabeça, os deputados Stênio Rezende (PMDB) e Magno Bacelar (PV) se revezaram na solidariedade a sensibilidade do colega e na defesa do governo.
Stênio Rezende foi solidário com a sensibilidade de Neto Evangelista no caso de sofrimento que vivencia com o amigo ali no leito do Socorrão. “Realmente às vezes a gente depara com situações difíceis, às vezes até de madrugada, na tentativa de ajudar algum amigo que busca em cada um de nós apoio, ajuda para que possa ter uma condição de se tratar”.
O deputado peemedebista ressaltou que o Maranhão passa por dificuldades com a saúde e que o problema afeta todo o país. Ele mostrou confiança no projeto Viva Saúde do governo do estado para amenizar todos esses problemas que atingem a população maranhense.
“Eu quero apostar neste programa, o Saúde é Vida, que possa dentro de poucos dias dar uma grande resposta ao povo do nosso Estado. Eu quero acreditar que a boa vontade do secretário Ricardo Murad e da governadora Roseana Sarney vai mostrar o norte na saúde pública do Estado. E teremos nossos hospitais funcionando”.

MAGNO BACELAR

O deputado Magno Bacelar também destacou a preocupação de Neto Evangelista com a saúde, mas, por sua vez, usou da tribuna para esclarecer ao deputado tucano que o sistema de saúde da capital é municipalizado e que a Prefeitura de São Luís recebe recursos para atender esses pacientes que chegam do interior do Estado.
Ele também responsabilizou o partido de Evangelista, o PSDB, de contribuir para aumentar a situação de caos em que se encontra a saúde do Maranhão e do restante do país. Ele lembrou que foram os tucanos que acabaram com a CPMF, imposto cuja arrecadação era investido na saúde. “Nós sabemos da importância que a CPMF tinha para a saúde.”
Ele disse que nenhum dos hospitais citados pelo deputado, como Socorrão e o Aldenora Belo, tem nada a ver exatamente com o governo o Estado, mas defendeu que o governo faça um convênio para aqueles pacientes que precisam de um tratamento oncológico.

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