Os veículos vão garantir a renovação da frota das unidades regionais da Aged.
Foto: Biné Morais/O Estado
SÃO LUÍS - A governadora Roseana Sarney, ao lado do secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo, entregou 170 veículos aos escritórios da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), nesta terça-feira (8), na área externa do Palácio Henrique de La Rocque. O ato contou com a presença do diretor geral da Aged, Fernando Lima, além de secretários de Estado, deputados, prefeitos e funcionários da Agência.
Os veículos vão garantir a renovação da frota das unidades regionais da Aged, sendo 92 carros e 78 motos. Além disso, foram adquiridos também aparelhos de GPS, equipamentos de informática e mobiliário destinados à reestruturação dos escritórios da Aged. “Há mais de 10 anos que o Maranhão não registra nenhum foco de aftosa e os investimentos estão voltados para a certificação de Zona Livre da Aftosa este ano”, declarou Roseana Sarney.
A governadora explicou que a aquisição de veículos e equipamentos integra as ações de fortalecimento da defesa agropecuária do Maranhão. Os automóveis e motos foram adquiridos por meio de um convênio plurianual celebrado entre o Ministério da Agricultura (Mapa) e a Aged, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima).
“O Ministério da Agricultura considera a Aged a melhor agência do país, na atualidade, e temos procurado cumprir com todas as determinações para avançarmos e conquistarmos o título de livre da aftosa”, destacou. O Governo do Estado realizou concurso público e aprovou o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Técnicos de Fiscalização Agropecuária da Aged, beneficiando 318 servidores.
O trabalho foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que atribuiu ao Maranhão a maior nota na auditoria realizada, no ano passado, em sete estados do Nordeste e no Pará. O Maranhão cumpriu com 89% das exigências acordadas em 28 itens avaliados pelo Mapa.
“O Maranhão tem cumprido integralmente com as exigências feitas pelo Ministério da Agricultura devendo garantir a certificação de Livre da Febre Aftosa com vacinação no mês de outubro ou novembro”, revelou o superintendente federal de Agricultura, Antonio José dos Santos. Garantida a certificação nacional, o Maranhão deve confirmar a certificação internacional, em maio de 2013, com reconhecimento pela Organização Internacional de Episotias (OIE).
Sorologia
Segundo o secretário de Agricultura, Claudio Azevedo, os veículos serão essenciais no trabalho dos técnicos que vão realizar a sorologia (coleta de sangue) no rebanho maranhense. “A coleta de sangue será feita em mais de 18 mil cabeças de animais em 146 municípios maranhenses, a exigência do Mapa é para observar se ainda circula o vírus da aftosa no Maranhão”, explicou.
No Maranhão, foram sorteadas inicialmente 340 propriedades em 146 municípios, onde parte do rebanho será selecionado para a coleta de sangue e análise laboratorial. Após o término do envio de todo o material coletado para laboratórios credenciados pelo Mapa, estima-se que o Ministério realizará a análise sorológica em um período de 60 dias, que coincidirá com o prazo final para a conclusão dos relatórios de auditoria realizada nos estados candidatos à zona livre de aftosa.
A constatação da inexistência do vírus da doença faz parte das ações do Projeto de Ampliação da Zona Livre de Febre Aftosa, desenvolvido pelo Mapa, em parceria com os governos estaduais.
Vacinação
Por conta deste procedimento a I Etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, que aconteceria em todo o estado do Maranhão, no período de 1º a 31 deste mês, será realizada de 1º a 30 de junho. A Sagrima e a Aged estão seguindo determinação do Mapa, que alterou o período de realização da campanha não só no Maranhão, mas também nos estados que estão sendo avaliados (Alagoas, Ceará, Pará, Pernambuco e Piauí).
O diretor geral da Aged, Fernando Lima, ressaltou que os animais das propriedades selecionadas para o processo de sorologia não vão poder participar da campanha de vacinação. “Essas propriedades ficam de fora da campanha de vacinação para que não haja um comprometimento do resultado final da sorologia”.
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